A It Show publica uma análise sobre como TI (Tecnologia da Informação) e SI (Segurança da Informação) podem transformar o uso de IA nas empresas, com foco em segurança, governança e produtividade. O texto ressalta que a IA já está presente no cotidiano corporativo, mas as regras ainda estão por ser formalizadas, o que cria o fenômeno conhecido como shadow AI.
A cultura do “pode, mas não conta” permanece, e as empresas costumam se posicionar de três formas distintas:
- Incentivam sem orientar
- Alertam sem oferecer alternativa
- Ignoram o tema
Em todos os cenários, a IA opera no modo sombra, com menos visibilidade e sem governança.
Riscos são velhos, porém acelerados pela IA: vazamento de informações, erros técnicos ou jurídicos, vieses em decisões e danos à reputação; exemplos práticos incluem o envio de dados sigilosos para chatbots públicos, uso de IA na triagem de currículos sem checagem de vieses e depender de pareceres de IA sem validação de fontes.
Para evitar esse ciclo, TI e SI precisam liderar a definição de ferramentas, dados, acessos e integrações. Sem essa participação, soluções gratuitas e contas pessoais podem dominar, dificultando a governança. Por outro lado, essa posição também abre uma oportunidade: TI e SI podem virar o “pode, assim e com segurança”.
O caminho passa por movimentos simples e eficazes: definir limites claros; escolher ferramentas oficiais com autenticação e logs; orientar o uso no dia a dia; formar as pessoas para entenderem que IA erra e não substitui a responsabilidade humana. Com isso, a IA deixa de ser segredo de corredor e passa a compor a estratégia digital da empresa, com TI e SI no centro da conversa.
No fim, a discussão precisa sair do corredor para o centro estratégico, com TI e SI liderando a transformação da IA na empresa. Siga o It Show no LinkedIn e assine a News para ficar por dentro das notícias de TI e segurança.