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IA cresce nas escolas com pacto de silêncio

Image © Convergenciadigital
Um estudo do Cetic.br aponta uso crescente de IA por estudantes e docentes do Ensino Médio no Brasil, com adoção desordenada, desigual e sem diretrizes claras.

Um estudo do Cetic.br, vinculado ao NIC.br, indica que o uso da IA gerativa já transformou o dia a dia das escolas de Ensino Médio no Brasil, com adoção espontânea, desigual e sem diretrizes claras. O relatório, divulgado em 25 de novembro, baseia-se em entrevistas com especialistas e em grupos focais com alunos e professores de redes públicas e privadas em cidades como São Paulo e Recife.

Segundo a pesquisa, alunos recorrem às ferramentas para resumir conteúdos, resolver questões, buscar repertório e até obter apoio emocional, enquanto docentes utilizam a IA para planejar aulas, criar atividades e reduzir a carga administrativa.

O estudo descreve o que chama de pacto silencioso: professores sabem que os alunos usam IA para redigir textos e responder exercícios, mas evitam discutir o tema pela ausência de diretrizes, critérios de avaliação ou formação adequada. Estudantes, por sua vez, reconhecem que tentam driblar suspeitas, pedindo aos sistemas para “humanizar” textos ou incluir pequenos erros.

A compreensão sobre o funcionamento da IA é considerada limitada por ambos os lados, com dificuldades para checar a veracidade das respostas, entender algoritmos e lidar com dilemas éticos como autoria, privacidade e responsabilidade. Ainda assim, há forte interesse por formação crítica, com estudantes querendo entender os mecanismos da tecnologia e riscos, e professores buscando capacitação, apesar de a falta de tempo, apoio institucional e infraestrutura dificultar o processo.

A desigualdade de acesso emerge como eixo central do problema: redes privadas relatam maior familiaridade e disponibilidade de ferramentas, enquanto redes públicas enfrentam conectividade precária e falta de dispositivos. No ambiente doméstico, a diferença se amplia entre classes mais abastadas, com internet fixa e versões pagas de aplicativos, e classes mais pobres, onde tais recursos são exceção. Especialistas defendem que a IA deve servir como inclusão e apoio humano, não como substituição de docentes, com adesão gradual, supervisão ética e proteção de dados.

 

Convergenciadigital

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