A operadora de satélites Eutelsat divulgou resultados do primeiro trimestre do ano fiscal 2025-2026, destacando que a receita com conectividade de baixa órbita (LEO) cresceu 70,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando 54,1 milhões de euros. A vertical LEO resulta da fusão com a OneWeb e, apesar do avanço, ainda registra receitas menores do que o GEO, que gerou 95,3 milhões de euros.
As receitas totais da empresa somaram 293,2 milhões de euros no trimestre, estáveis em relação ao ano anterior. A divisão de conectividade (LEO e GEO), responsável por 53% do faturamento, registrou alta de 8,6% em função do avanço do LEO, enquanto o braço de vídeo, responsável por 47% da receita, caiu 10,5% na comparação anual. Houve destaque de alta de 18,5% nas receitas com serviços para governos.
A Eutelsat aposta que as receitas de LEO crescerão cerca de 50% no consolidado do atual ano fiscal, buscando compensar as quedas observadas em GEO, tanto em vídeo quanto em conectividade. No informe financeiro, a empresa projetou que as receitas totais fiquem entre 1,5 bilhão e 1,7 bilhão de euros no ano fiscal 2028-2029, com a operação LEO “superando significativamente o mercado”. A visão de longo prazo aponta para um crescimento de dois dígitos na conectividade B2B, impulsionado pela expansão do mercado de LEO.
Com o avanço do LEO, a Eutelsat reforça suas expectativas de que a conectividade empresarial possa sustentar o crescimento de receitas mesmo diante de volatilidades em GEO e de serviços de vídeo, consolidando o papel da OneWeb na estratégia de expansão da empresa.