A TIM lançou hoje, 8 de dezembro, um programa de mentoria voltado ao desenvolvimento de mulheres que atuam no agronegócio. A iniciativa é realizada em parceria com o ecossistema Mulheres Positivas e a consultoria CMI Business Transformation, reunindo colaboradoras da operadora e profissionais da BP Bioenergy, Jalles Machado e CNH.
Segundo a TIM, trata-se da sexta onda de mentoria promovida pela empresa, que já impactou mais de 550 mulheres de diferentes segmentos. O novo ciclo terá duração inicial de sete meses, com duplas formadas de forma cruzada entre as empresas participantes. A CMI será responsável pela seleção e pela composição das mentoras e mentoradas, buscando complementariedade de perfis.
Maria Antonietta Russo, VP de Pessoas, Cultura e Organização da TIM, afirmou que a meta é unir conectividade agrícola ao compromisso de empoderar mulheres: “Estamos juntando essas duas frentes em um novo programa de mentoria, focado em um setor que responde por 26% dos empregos no Brasil e onde a equidade de gênero vem evoluindo. Hoje, as mulheres representam 38% da força de trabalho no agro e essa participação tende a crescer, especialmente com o avanço da tecnologia nas áreas rurais”, disse a executiva.
O programa inclui mentoria individual, rodas de conversa e encontros coletivos. Podem se inscrever profissionais com três a seis anos de atuação em suas organizações, e as empresas parceiras foram escolhidas com bases em projetos de conectividade já existentes com a TIM. A TIM destacou que tem cobertura de 23,5 milhões de hectares com telefonia móvel, com meta de chegar a 26 milhões até o fim deste ano. A CNH mantém com a TIM o projeto Fazenda Conectada, no Mato Grosso; BP Bioenergy é cliente desde 2022 com o maior projeto rural da operadora (>3 milhões de hectares); e a Jalles Machado utiliza conectividade da TIM desde 2018 em Goianésia (GO).
O ecossistema Mulheres Positivas participa da iniciativa como apoiador de empregabilidade e desenvolvimento desde 2021. Para Fabi Saad, fundadora do grupo, a valorização das profissionais do agro é central para a evolução do setor: “é um mercado de mulheres que são protagonistas, que fazem a diferença, mas que ainda não recebem o reconhecimento devido… temos um milhão de mulheres gestoras de empreendimentos agrícolas, 19% das propriedades rurais têm uma mulher à frente… elas podem se destacar ainda mais”.