O Brasil tem acelerado a adoção de tecnologias no cultivo de cacau com foco em produtividade e preservação ambiental, buscando conciliar inovação com conservação dos recursos naturais.
Tecnologias como irrigação por gotejamento, sensores climáticos e mecanização têm permitido ajustes finos no manejo das lavouras, resultando em aumentos de produtividade por hectare em várias regiões, com ganhos observados de até 30% em alguns casos.
Além disso, o monitoramento remoto aliado à inteligência artificial facilita a gestão das plantações, possibilitando a detecção precoce de pragas e doenças, o que protege a qualidade do cacau colhido e reduz perdas.
Paralelamente, iniciativas agroflorestais, como o sistema Cabruca, integram cacau com a Mata Atlântica, promovendo conservação da biodiversidade, proteção do solo e sequestro de carbono. Projetos como Biocabruca já demonstram caminhos de carbono negativo e ajudam a frear o desmatamento ilegal.
Parcerias entre empresas privadas e instituições públicas fortalecem o setor rumo a 2030. A Nestlé, em parceria com a Embrapa, investe em agricultura regenerativa, com foco na redução de emissões de carbono e na resiliência das plantações. O Plano Inova Cacau 2030 orienta pesquisas, mecanização e técnicas de cultivo sustentáveis, almejando liderança mundial em cacau sustentável.
Com a crescente demanda global por produtos sustentáveis, o Brasil se posiciona como polo de inovação agrícola, unindo tecnologia de ponta e conservação ambiental. Esse movimento demanda também uma infraestrutura de TI robusta e segura, com Big Data, IA e sensores, destacando a importância da cibersegurança para proteger dados dos produtores e a integridade do ecossistema agrícola.