Durante o Agentforce World Tour São Paulo, em 4/12, a Salesforce reiterou que a implementação de agentes de IA pode ocorrer em semanas, conforme afirmou Rodrigo Bessa, gerente-geral da empresa no Brasil.
Os agentes de IA representam a principal aposta da companhia. No Brasil, a adoção da plataforma Agentforce tem sido rápida, com várias empresas já aderindo, entre elas Privalia, Sem Parar e Cacau Show. “É fácil de implementar, pois o Agentforce está integrado aos produtos e os dados já estão ali”, frisou Bessa. A plataforma também permite a ingestão de dados de outras soluções.
No futuro, quando múltiplos agentes de IA atuarem de forma autônoma, a orquestração e a governança serão cruciais para o sucesso. “Os agentes que permanecerem — nem todos vão ficar — serão aqueles que se conectarem melhor entre si e entregarem mais valor”, afirmou Bessa.
Sobre o conceito de “empresa agêntica”, Bessa sintetizou que a produtividade aumenta quando os agentes ajudam a entregar valor aos clientes. O primeiro passo, no entanto, é definir o caso de uso correto, com uma metodologia de descoberta para avaliar o retorno.
Bessa destacou que, embora haja externalidades, o setor de tecnologia brasileiro vive um momento de inovação com oportunidades de crescimento. “IA tem feito a virada de chave” para acelerar resultados, afirmou o executivo.
No balanço financeiro, a Salesforce reportou lucro líquido de US$ 2,09 bilhões no terceiro trimestre fiscal de 2026, com receita de US$ 10,26 bilhões no trimestre encerrado em outubro. A empresa elevou as projeções para o ano fiscal de 2026, estimando receita entre US$ 41,45 bilhões e US$ 41,55 bilhões.
No Brasil, o executivo reiterou que a IA está impulsionando a inovação e o crescimento do setor de tecnologia local.