O segmento corporativo da banda larga, conhecido como B2B, é visto como a principal via de crescimento para ISPs, o que acelera a necessidade de modernizar redes, atualizar a malha de fibra óptica e ampliar a capilaridade com data centers.
Alares anunciou a operação Alares Empresas, criada para atender clientes empresariais com serviços mais exigentes, visando uma rede “AI ready” (pronta para IA). Segundo o CTO Anderson Jacopetti, a tendência é uma rede orientada a serviços, onde latência e qualidade passam a importar tanto quanto a conectividade básica.
Para Nichos, a empresa tem explorado condomínios e projetos de cidades inteligentes ao lado de prefeituras, posicionando-se como integradora de soluções por meio de parcerias com fornecedores de tecnologia.
A Brasil TecPar, braço corporativo da TecPar, já atua há mais tempo no B2B e, via Ávato, representa cerca de 30% do faturamento do grupo. A estratégia de crescimento inclui fusões e aquisições para ampliar o portfólio e demanda regional, com investimentos em data centers de borda para reforçar operações corporativas e expansão para Cuiabá, Belo Horizonte e Porto Alegre. Contudo, o aumento de concorrentes tende a pressionar o tíquete médio.
Já a Netylink, com foco em FWA, consolida-se como provedora B2B, trabalhando com 5G para oferecer menor latência e velocidades de uplink superiores. A companhia firmou contratos com operadoras nacionais (Claro, TIM e Vivo) e MVNOs, e o head de B2B Marcos Felinto afirma que as provas de conceito quase sempre viram vendas, destacando a rapidez de ativação e menor necessidade de investimento como diferenciais.