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Provedores apostam em M&A, caixa e receita

Image © Teletime
Provedores de banda larga de menor porte estão mudando de estratégia, priorizando fusões, fluxo de caixa e geração de receita em vez de crescer apenas pela base de assinantes, diante de juros elevados e evasão de clientes.

Crescer por meio da ampliação da base de assinantes de banda larga já não é mais a principal estratégia dos provedores de serviços de Internet. Agora, os pequenos prestadores apostam em fusões e aquisições (M&A), geração de fluxo de caixa e aumento de receitas, seja pela agregação de serviços ou pelo reajuste de preços.

O tema foi debatido no Abrint Nordeste, em Fortaleza, com executivos de prestadores de pequeno porte discutindo a nova fase do mercado. Leonardo Gomes Filho, CEO da Proxxima, empresa cuja aquisição pela Zaaz foi anunciada recentemente, explicou as motivações por trás da venda. Segundo ele, o crescimento via financiamento ficou inviável com a alta de juros, já que a Selic está em 15% ao ano.

O nosso setor não cresce mais, não tem projeção futura e o custo do dinheiro está massacrando todo mundo. Mas ainda é válido realizar uma saída ou aporte estratégico”, afirmou Gomes Filho, ressaltando que a consolidação pode tornar as empresas mais fortes para enfrentar necessidades de infraestrutura e os altos encargos regulatórios.

Helder Araújo, CEO da He-Net Telecom, afirma que a estratégia não é mais ampliar a base de clientes. Atualmente, a empresa foca no fluxo de caixa e na geração de receitas, avaliando campanhas de marketing pela capacidade de pagamento dos clientes. “Quando ultrapassamos a marca de 70 mil assinantes, a ficha caiu: volume não significa qualidade. Passamos a observar churn, inadimplência e tíquete médio”, disse.

Da mesma linha, Renato Machado, conselheiro da Abrint e CEO da Tuxnet, sugeriu que donos de pequenos provedores, muitas vezes com perfil técnico, invistam em gestão empresarial. “Base já não resolve nada. A gente esquece de ver a relação receita versus assinante”, sintetizou.

No painel, Rogério Garchet, CEO da Eletronet, lembrou que, há uma década, o preço médio dos planos no Brasil era próximo de R$ 100. Ele afirmou que as PPPs precisam deixar de ter medo de reajustar o cliente, pois não conseguem competir por preço com grandes operadoras, cuja geração de caixa é maior. “O pequeno precisa investir em inteligência, estrutura de marketing e tomar decisões baseadas em dados”, destacou, reforçando a importância de análises de densidade econômica para atuação em cidades.

 

Teletime

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