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Planos de Serpro e Telebras para nuvem soberana

Image © Telesintese
A dupla estratégia público-privada traça um caminho para soberania digital brasileira, com infraestrutura própria, nuvem soberana e orquestração de contêineres para o governo, apresentados no Data Center AI & Cloud Summit promovido pelo Tele.Síntese.

Durante o Data Center AI & Cloud Summit, promovido pelo Tele.Síntese em Santana de Parnaíba (SP), representantes do Serpro e da Telebras apresentaram planos para ampliar a soberania digital do Brasil por meio de infraestrutura própria, nuvem soberana e orquestração de containers para o setor público.

Thiago Carlos de Sousa Oliveira, superintendente de centro de dados do Serpro, detalhou a arquitetura da nuvem soberana já em operação, que hoje gerencia mais de 5 mil serviços críticos — GOV.BR, carteira digital de motorista, Receita Federal, notas fiscais eletrônicas, entre outros. “A gente já vem trabalhando com diferentes níveis de soberania: jurídica, territorial, tecnológica e operacional. Tudo depende da classificação do dado do cidadão”, afirmou.

O Serpro opera stacks de Google, Huawei e AWS em seus data centers, com equipes públicas responsáveis por toda a gestão. A estatal está também em tratativas para incorporar Azure Local e outros provedores, ampliando a flexibilidade da operação. A arquitetura permite que serviços sejam executados em nuvem pública, privada ou híbrida, com interoperabilidade entre ambientes. “Nossa stack Huawei foi atualizada recentemente com a operação 100% feita por servidores do Serpro, sem depender da nuvem pública. Isso nunca tinha sido feito antes, nem globalmente, segundo a Huawei”, revelou Oliveira.

A estatal também está desenvolvendo o projeto Estaleiro, uma plataforma que orquestra containers em diferentes ambientes — podendo rodar desde um GKE da Google até servidores próprios — com o objetivo de não prender aplicações do Estado a um único provedor ou modelo operacional. Além disso, dois novos data centers estão em expansão: um em Brasília (em construção) e outro para São Paulo (planejado), sendo que o já em funcionamento no Distrito Federal recebeu o selo Tier 3 recentemente.

Na Telebras, a estratégia é deixar de atuar apenas como backbone e conexão satelital, assumindo um papel ativo na entrega de soluções de tecnologia para o governo. A empresa possui cinco data centers próprios (um Tier 4 em Brasília e outros quatro Tier 3 no território nacional) e está modernizando a infraestrutura e ampliando o portfólio, incluindo monitoramento urbano, IoT, imagem de satélite e cibersegurança — tudo trafegando por rede privativa e com entrega segura, segundo Levi Pereira Figueiredo Neto, diretor comercial. “Nosso desafio é usar esse data center como diferencial competitivo. Já estamos trazendo novas soluções”, completou.

Os serviços passam por uma rede segura, monitorada pelo NOC da Telebras, com infraestrutura preparada para funcionar como principal, backup ou orquestradora — a depender da demanda. A empresa também tem buscado estreitar relações com prefeituras e demais entes públicos, promovendo visitas técnicas aos data centers e oferecendo o ambiente para receber projetos locais. “Estamos em contato com prefeitos, deputados e secretarias para mostrar que essa infraestrutura existe, está pronta, segura e disponível. Queremos que ela seja usada”, afirmou Neto.

 

Telesintese

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