Durante o Oracle AI World 2025, executivos ressaltaram que a inteligência artificial ganha escala ao trabalhar diretamente com os dados, integrando IA em todas as áreas de negócio.
A empresa mudou o nome do evento de Oracle CloudWorld para enfatizar que a nuvem e IA são diferenciais competitivos, com dezenas de agentes de IA integrados aos apps na nuvem, a OCI criada para treinar LLMs e serviços de IA e a IA como núcleo do Oracle Database 23ai.
Alexandre Maioral, presidente da Oracle Brasil, afirmou que a estratégia não é IA por IA, mas buscar problemas de negócio com impacto relevante e prototipar soluções em conjunto com os clientes.
Marcelo Pivovar, CTO da Oracle Brasil, reforçou que a Oracle, centrada em dados, usa uma arquitetura de nuvem aberta que lê dados onde eles estão, permitindo que a IA acesse o banco de dados diretamente, com ganhos de performance no treinamento e na inferência.
Na visão de Maioral, dados são o centro gravitacional e a virada veio com a leitura de dados, vetorização e multicloud, permitindo leitura de dados por IA dentro do próprio banco de dados, não apenas movendo dados para a IA.
Segundo o Executivo, a Oracle mantém forte participação em bancos de dados e defende que sem dados não há IA. A segunda geração da OCI foca no núcleo dos sistemas para atender melhor os clientes, ressaltando a importância de leitura de dados dentro do ecossistema Oracle.