Segundo o HSBC, a OpenAI precisa de cerca de US$ 207 bilhões até 2030 apenas para manter sua infraestrutura de IA, incluindo data centers, consumo intensivo de energia e água, além de contratos com provedores de nuvem e fabricantes de hardware.
O estudo destaca que cada nova geração de modelos aumenta os custos, exigindo maior capacidade computacional, uso intenso de GPUs e expansão física de data centers.
Mesmo com receita anual de US$ 213 bilhões, a OpenAI não seria lucrativa, de acordo com a análise; a empresa, nessa projeção, ficaria entre as maiores do setor, mas não encara lucro antes de 2030.
Para equilibrar as contas, o HSBC aponta cenários com assinaturas pagas: 20% da população mundial, patamar ainda inédito, e até 44%, cenário extremo, ainda não garantiriam rentabilidade plena até o fim da década.
A monetização via publicidade surge como saída quase inevitável, segundo o HSBC, com ganhos de eficiência operacional e redução de consumo energético sendo considerados estratégicos para a sobrevivência do negócio.
O relatório também alerta para riscos para líderes de TI e cibersegurança, diante da dependência de poucos fornecedores globais e das implicações regulatórias, de governança e privacidade ao integrar IA em ambientes corporativos.