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Nuvem soberana avança com governo e empresas

Image © Telesintese
Governo e setor privado discutem a implementação de uma nuvem soberana, com foco em infraestrutura crítica, proteção de dados e soberania digital durante o Data Center AI & Cloud Summit promovido pelo Tele.Síntese.

No Data Center AI & Cloud Summit promovido pelo Tele.Síntese, governo e setor privado reuniram-se para discutir a modernização de infraestruturas legadas e a construção de uma nuvem governamental soberana, com foco na soberania digital brasileira e na segurança de dados sensíveis.

Um dos destaques foi o Serpro, que mostrou como a visão de nuvem soberana já é prática: a instituição opera stacks de Google, Huawei e AWS dentro de seus próprios data centers, com equipes públicas, assegurando controle e soberania sobre dados e operações.

O projeto Estaleiro foi apresentado como plataforma de orquestração de contêineres que permite que aplicações governamentais rodem tanto em nuvem pública quanto em infraestrutura própria, reforçando a autonomia tecnológica e a segurança nacional. A equipe destacou ainda a atualização offline da stack Huawei, apontando como primeira implementação mundial dessa abordagem.

No âmbito municipal, a Prodam-SP avança na modernização de sua infraestrutura com migração de redes MPLS para SD-WAN e monitoramento ativo, com dois data centers próprios. A ideia é manter dados dos cidadãos armazenados em data centers de governo, com cadastro único compartilhado entre União, estados e municípios.

Na esfera federal, a Telebras amplia seu papel, buscando serviços de valor agregado em nuvem e cibersegurança, além de modernizar o data center Tier 4 em Brasília e atrair novos clientes para a estrutura pública. A rede privativa da Telebras já oferece monitoramento em tempo real e passa a incluir IoT, monitoramento climático e soluções urbanas.

Do lado privado, a Magalu Cloud foi apresentada como alternativa nacional aos grandes provedores estrangeiros, destacando que parte significativa do tráfego de nuvem no Brasil sai do país. A empresa defende que manter dados no Brasil reduz custos e riscos de jurisdição estrangeira, defendendo transparência ao contratante e soberania tecnológica.

A regulação, segundo a Anatel, terá foco em infraestrutura crítica — não em todos os data centers — com ênfase na continuidade, segurança física e cibernética. A agência informou que deve abrir consulta pública e que os data centers terão um prazo superior a três anos para adaptação, com desenho de procedimento operacional até 2026. O painel também reconheceu os desafios de modernizar estruturas legadas em municípios menores, destacando a capilaridade das redes federais e serviços compartilhados como caminho.

Os participantes destacaram que a parceria entre Serpro, Telebras e outras aceleradoras, junto a prefeituras, é essencial para ampliar a conectividade em “última milha” e consolidar uma infraestrutura de governo mais integrada, segura e eficiente.

 

Telesintese

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