Tools

News

Notícias

Classificados

Cursos

Broker

IPv4:
IPv6:
UpOrDown
Ping
MTR
MTU Detect
Portscan
DNS
HTTP/SSL
My IP
IP Calc & Sum

Nova regulação acelera convergência satélite-celular

Image © Telesintese
A regulamentação entra em vigor em outubro, abrindo espaço para testes de conectividade direta via satélite; a adesão inicial segue tímida.

O Brasil avança na convergência entre serviços terrestres e de satélite com a proximidade de entrar em vigor o Regulamento Geral dos Serviços de Telecomunicações (RGST) no final de outubro. A norma busca criar um ambiente regulatório estável para a adoção de soluções integradas que conectem regiões remotas por meio de satélites, mantendo a competição entre players.

Dados apresentados por Renato Sales Bizerra Aguiar, gerente de novos negócios da Anatel, indicam que o país dispõe de 45 satélites geoestacionários, 15 de baixa órbita com alta capacidade, 15 com fins científicos e um de órbita média, compondo um mercado considerado estratégico para políticas de inclusão digital e investimentos de longo prazo.

A mudança regulatória mais relevante é a unificação das autorizações: a RGST passará a permitir que uma mesma empresa opere serviços terrestres e por satélite sob uma única autorização. Na prática, isso facilita que operadoras móveis usem satélites para complementar a cobertura e ofereçam conectividade direta ao dispositivo do usuário, o chamado direct-to-device.

Historicamente, terminais móveis e satelitais operavam em faixas distintas. Segundo Aguiar, quando as frequências permitem a compatibilidade técnica, a autorização torna-se transparente, abrindo caminho para modelos híbridos de serviço sem a necessidade de autorizações separadas para cada tecnologia.

Para acelerar a convergência tecnológica entre os setores, a Anatel criou um sandbox regulatório específico para projetos de direct-to-device. A ideia é que operadoras de Serviço Móvel Pessoal (SMP) possam firmar parcerias com operadoras satelitais para realizar testes técnicos e de modelos de negócio em ambiente controlado, simulando, por exemplo, pacotes experimentais por dois anos para grupos restritos de clientes. Embora a demonstração seja promissora, até agora não houve propostas formais apresentadas, e apenas empresas com autorizações primárias de uso de radiofrequência podem submeter projetos.

Aguiar aponta que a diferença histórica entre os dois mercados ajuda a explicar a adesão lenta. “São dois ambientes bem distintos; costumam caminhar separados e uma parte não gosta que a outra utilize a mesma faixa de frequência”, disse. Ainda assim, a agência considera a tendência de convergência fortíssima, ressaltando que a inércia regulatória pode abrir espaço para novos entrantes que já exploram o avanço tecnológico.

Para a Anatel, a integração entre os mercados não se resume a ampliar a cobertura em áreas carentes, mas também impulsionar inovação em serviços corporativos e emergenciais, diversificar modelos de negócio e incentivar uma concorrência de preços mais justos para o usuário final. O sucesso desse movimento depende de estabilidade regulatória e de agilidade na implementação de políticas públicas, sob observação constante de resultados práticos para ajustes futuros.

 

Telesintese

Notícias relacionadas

APIs Sob Ataque: Proteção da Confiança Digital
Serpro desenvolve IA nacional para frear LLMs estrangeiros
TIP Brasil e Unifique firmam parceria 5G regional
Anatel mapeará condições de Internet no ensino superior
Anatel pode executar garantias para migrar Oi
Desoneração de M2M/IoT não resolve tudo

O ISP.Tools sobrevive graças aos anúncios.

Considere desativar seu bloqueador de anúncios.
Prometemos não ser intrusivos.

Consentimento de cookies

Usamos cookies para melhorar sua experiência em nosso site.

Ao usar nosso site, você concorda com os cookies. Saiba mais sobre o site