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Malware via WhatsApp monitora bancos

Image © Convergenciadigital
Campanha de ciberataques no Brasil usa WhatsApp para disseminar Maverick, trojan bancário.

Uma campanha de ciberataques no Brasil ganhou atenção de empresas de segurança globais, com pesquisa feita por Kaspersky, Sophos e CTU. O foco é Maverick, um trojan bancário voltado a instituições financeiras e corretoras de criptomoedas brasileiras. Dados da Kaspersky apontam mais de 62 mil tentativas de infecção bloqueadas em outubro de 2025.

A campanha, que começou em 29 de setembro de 2025, usa o WhatsApp como principal vetor de disseminação. O golpe costuma iniciar com o envio de um arquivo compactado (.zip) por mensagem que parece legítima, normalmente de um contato já comprometido. Ao abrir, o alvo é induzido a executar um atalho (.LNK) malicioso, o primeiro passo da infecção.

Quando acionado, o arquivo inicia uma cadeia de comandos em PowerShell ofuscados, que são baixados de servidores C2 hospedados em domínios como zapgrande[.]com. O processamento desativa defensas locais — como o Microsoft Defender e o UAC — e carrega o código malicioso apenas na memória, dificultando detecção por antivírus.

Segundo a Sophos, já houve atividade associada em mais de 1.000 endpoints de 400 redes corporativas. Arquivos com nomes como ORCAMENTO_XXXX.zip ou COMPROVANTE_20251002_XXXX.zip foram usados para enganar as vítimas. Em alguns ataques, houve a entrega do Selenium, ferramenta de automação de navegadores que pode facilitar o controle de sessões ativas, inclusive do WhatsApp Web.

Com a instalação, o Maverick passa a monitorar o acesso a 26 bancos e 6 corretoras de criptomoedas, pode capturar telas, registrar o que é digitado e até assumir controle total do dispositivo. O malware também tem a capacidade de enviar novas mensagens fraudulentas via WhatsApp Web, aumentando seu potencial de propagação.

Pesquisadores comparam o Maverick a trojan Coyote, também originário do Brasil, compartilhando mecanismos de criptografia AES-256 e estratégias de evasão. A recomendação é simples: desconfiar de arquivos zip recebidos pelo WhatsApp e evitar abrir atalhos (.LNK) de fontes desconhecidas.

 

Convergenciadigital

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