Na última sexta-feira (26/09), a Estratégia Nacional Escolas Conectadas (ENEC) completou dois anos. Segundo dados oficiais, o percentual de escolas públicas com conectividade adequada para fins pedagógicos subiu de 45,4% para 65,4%, envolvendo 90.195 unidades.
Estima-se que mais de 23 milhões de estudantes tenham sido beneficiados pelo conjunto de ações, que integram diversos programas do ENEC. Ao todo, o governo afirma ter investido R$ 3 bilhões dos R$ 6,5 bilhões previstos para a conexão de unidades escolares pelo Novo PAC.
O governo também informou que mais 38 mil escolas deverão receber energia estável, velocidade adequada e Wi‑Fi ainda neste ano. Além disso, até o final de 2025, serão transferidos R$ 305 milhões diretamente às escolas para apoiar a conectividade e a aquisição de dispositivos.
O Tribunal de Contas da União (TCU) está em vias de finalizar a primeira avaliação mais ampla da ENEC. O trabalho, conduzido pela área técnica do órgão, deverá apresentar resultados e dificuldades na segmentação dos projetos, no acompanhamento dos programas e na coordenação entre as instâncias (governo federal e secretarias estaduais e municipais de educação), bem como a evolução dos resultados.
Indicadores e painel
Na próxima terça-feira, 30, o MEC promoverá um webinário para celebrar os avanços e lançar o painel de monitoramento de conectividade com os dados do Indicador Escolas Conectadas em todo o Brasil. O indicador considera três requisitos para o uso efetivo da internet em sala de aula: energia elétrica estável, velocidade mínima de 1 Mbps por estudante no maior turno e rede Wi‑Fi com cobertura nos espaços pedagógicos. As escolas são classificadas de 0 a 5, e a ENEC considera como conexão adequada os níveis 4 e 5.
- 0 – sem conexão ou energia inadequada
- 1 – conexão insuficiente
- 2 – velocidade e Wi‑Fi inadequados
- 3 – velocidade adequada, sem Wi‑Fi
- 4 – velocidade adequada com Wi‑Fi insuficiente
- 5 – velocidade e Wi‑Fi adequadas