A convergência entre IA, data centers e políticas públicas está redesenhando o mapa da infraestrutura brasileira. O governo federal anunciou incentivos fiscais para Centros de Dados que, segundo Brasscom, devem atrair cerca de 12 bilhões de reais em investimentos até 2026. Esse movimento também acelera a repatriação de workloads, trazendo dados que estavam dispersos na nuvem pública para ambientes onshore.
A soberania de dados passa a ser alicerce para a inovação: manter informações críticas dentro das fronteiras nacionais facilita a conformidade com a LGPD e reduz dependência de legislações externas. Empresas passam a enxergar data centers locais, híbridos e privados como fundamentos para treinar algoritmos de IA com maior controle de risco e segurança.
A proteção da IA emerge como prioridade estratégica. De acordo com especialistas, até 2026 até 40% dos projetos de IA baseados em agentes autônomos podem falhar por falhas de gestão de risco, destacando a necessidade de mapear ameaças como envenenamento de dados e roubo de modelos, além de evitar outputs maliciosos, como phishing ou desinformação.
Para 2026, a liderança de TI precisa incorporar uma tríade de prioridades: infraestrutura local, soberania de dados e proteção de IA. CEOs que alinharem a segurança de algoritmos e ativos com altos padrões regulatórios conquistarão vantagens competitivas, mantendo operações ágeis e seguras no cenário global.
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