A Era dos clones digitais avança rapidamente, com influenciadores gerados por IA conquistando contratos de marcas e abrindo possibilidades para CEOs e especialistas virtuais.
A construção de uma cópia digital começa pela coleta de dados: biométricos (rosto, voz), comportamentais (padrões de fala), históricos (fotos, vídeos, redes sociais) e sensores para captura de movimentos.
O objetivo determina quais dados serão usados e como a identidade se integra às organizações, variando entre uso interno, externo ou manutenção da memória corporativa após a partida de alguém.
A implementação envolve IA Generativa para imitar voz e aparência, técnicas de Machine Learning para captar sotaques e maneirismos, além de renderização 3D com ferramentas como Blender ou Unreal Engine, possibilitando avatares hiper-realistas ou estilizados.
A curadoria é essencial, com testes de autenticidade, coleta de feedbacks de interações e conformidade com leis de privacidade (LGPD, GDPR). Em empresas, a participação da alta gestão ajuda a alinhar a visão e as regras de uso.
O mercado já vislumbra clones atuando como consultores 24h, professores digitais e artistas imortais, levantando questões sobre identidade, propriedade de dados e direitos de memória após a morte, além de imaginar um futuro híbrido entre humano e digital.