Um marco histórico movimenta o mercado brasileiro de TV por assinatura: em novembro, a Claro registrou crescimento líquido de assinantes de TV pela primeira vez desde 2018, resultado de uma transformação tecnológica e comercial.
O modelo Claro TV+ reúne conteúdos lineares empacotados com plataformas de streaming, incluindo Netflix, Globoplay, Prime Video, Disney, HBO Max e Apple TV, em pacotes com preço competitivo.
A oferta foi reinventada com uma plataforma de navegação integrada e recomendações de conteúdo, além da venda do serviço via dispositivo próprio Claro Box e pelo aplicativo, ampliando as opções de distribuição pela internet.
A recuperação tem raízes em ações de combate à pirataria e no encarecimento de assinaturas de streaming, tornando a compra de pacotes mais vantajosa do que a contratação de serviços avulsos.
Com o início do ano já sinalizando estabilidade de receitas, a Claro avança com a ideia de uma nova fase, em que o crescimento de clientes no Claro TV+ supera as perdas no TV tradicional, apontando para um possível fim do fenômeno cord-cutting.
Se o ritmo se confirmar, a indústria pode atravessar um novo ciclo, com a TV por assinatura migrando para modelos híbridos de distribuição, em que streaming e banda larga convivem com canais lineares sob um mesmo teto de preço.