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Brecha no WhatsApp expõe bilhões de dados

Image © Convergenciadigital
Grupo de pesquisadores da Universidade de Viena revelou uma das maiores exposições de dados já documentadas em um serviço digital. A investigação aponta que 3,5 bilhões de números do WhatsApp ficaram expostos por meio do recurso de descoberta de contatos.

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Viena revelou uma das maiores exposições de dados já documentadas em um serviço digital: números de telefone e informações públicas de 3,5 bilhões de usuários do WhatsApp, obtidos via um mecanismo simples da própria plataforma.

O estudo descreve que o recurso de descoberta de contatos, que verifica automaticamente se um número está cadastrado, foi explorado bilhões de vezes para mapear quase toda a base global. Entre esses números, 57% tiveram acesso à foto de perfil e 29% ao texto público associado à conta.

Os autores afirmam que o resultado seria maior vazamento de dados da história se não fosse parte de uma pesquisa realizada de forma responsável. A falha, no entanto, não é inédita: alertas sobre enumeração de números já existiam desde 2017, e o aplicativo não havia implementado limitações para consultas em larga escala, especialmente na versão web.

A Meta, dona do WhatsApp, divulgou que corrigiu o problema em outubro, após receber o alerta em abril, e afirmou que os dados expostos eram dados básicos públicos, visíveis apenas quando o usuário permite. A empresa também alegou não haver evidências de uso malicioso e reiterou que as mensagens continuam protegidas pela criptografia de ponta a ponta.

Segundo os pesquisadores, não houve mecanismo robusto para impedir a coleta, e o número de telefone estava totalmente exposto mesmo quando alguns campos eram privados. A exposição variou por país: nos Estados Unidos, de 137 milhões de números coletados, 44% exibiam fotos de perfil e 33% tinham textos públicos; na Índia e no Brasil, a taxa de exposição foi ainda maior, com 62% e 61% respectivamente.

A pesquisa também identificou milhões de usuários ativos em países onde o WhatsApp é proibido, como China (2,3 milhões) e Myanmar (1,6 milhão). Além disso, os autores analisaram chaves criptográficas públicas e encontraram milhares de chaves idênticas, o que sugere falhas de implementação ou uso de clientes não oficiais por golpistas.

 

Convergenciadigital

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