Tools

News

Notícias

Classificados

Cursos

Broker

IPv4:

IPv6:

 

UpOrDown
Ping
MTR
Smokeping
MTU Detect
Portscan
DNS
HTTP/SSL
My IP
IP Calc
IP Extractor

Brasil traça rota para regulação de IA

Image © Telesintese
O Brasil se aproxima de definir um marco regulatório de IA, com Alessandra Montini defendendo uma abordagem que una proteção, inovação e contexto local. A conversa ocorre em meio a um mosaico regulatório global que já inclui a União Europeia, os EUA e a Ásia.

O Brasil está diante da oportunidade de construir um marco regulatório de IA que reflita o contexto social, econômico e tecnológico do país, avalia Alessandra Montini, diretora do LabData, da FIA. Ela afirma que a inteligência artificial deixou de ser promessa e se tornou infraestrutura crítica, tornando necessária uma governança que vá além da mera inovação.

À medida que algoritmos passam a influenciar crédito, saúde, educação, trabalho e segurança, o cenário regulatório global se torna um mosaico: a União Europeia avança com o AI Act, enquanto os Estados Unidos adotam regulações setoriais e orientações executivas e algumas nações asiáticas aceleram a inovação com regras ainda flexíveis. Esse panorama cria desafios para empresas e governos elaborarem estratégias com segurança jurídica.

No Brasil, a proposta de Marco Legal da IA (PL 2338/2023) busca classificar aplicações por risco, estabelecer requisitos de transparência e prever responsabilização. Mais do que alinhar o país ao debate global, o projeto representa uma mudança de postura: o Brasil passa de mero usuário de tecnologia a ator ativo na definição de padrões internacionais.

O ritmo do mercado também explica a urgência: o Brasil é um dos países com maior crescimento de adoção de IA na América Latina, com infraestrutura em pauta. Segundo Mordor Intelligence, o mercado brasileiro de data centers para IA pode saltar de US$ 0,56 bilhão em 2025 para US$ 1,24 bilhão em 2030, sinalizando um polo tecnológico que requer, porém, previsibilidade regulatória e segurança jurídica.

Entre as oportunidades, a governança de IA demanda diálogo entre Estado, iniciativa privada e sociedade civil, especialmente para tratar viés algorítmico, inclusão e privacidade. A LGPD já consolidou práticas de proteção de dados que dialogam com requisitos de governança para IA, e o país pode se tornar articulador regional em blocos multilaterais.

Apesar dos avanços, os desafios são expressivos: falta de infraestrutura de alta performance, escassez de profissionais qualificados, risco de importação acrítica de modelos e a necessidade de padronização técnica e interoperabilidade internacional. O Brasil, no entanto, tem a oportunidade de moldar políticas de IA responsáveis que combinem proteção, inovação e competitividade, ocupando espaço nas mesas que desenham o futuro da regulação tecnológica no mundo.

Alessandra Montini é diretora do LabData, da FIA

 

Telesintese

Notícias relacionadas

Leilão de 700 MHz adiado para 2026
Claude Opus 4.5 impulsiona IA 2025
Novo Marco da Cibersegurança no Brasil
Brasil sobe para 16º lugar no ranking de IA 2025
Segurança da Informação em TI: Vazamentos em Ascensão
Ceará mira data centers no interior

O ISP.Tools sobrevive graças aos anúncios.

Considere a possibilidade de desativar seu bloqueador de anúncios.
Prometemos não ser intrusivos.

Consentimento de cookies

Usamos cookies para melhorar sua experiência em nosso site.

Ao usar nosso site, você concorda com os cookies. Saiba mais sobre o site