O diretor do Inatel, professor Carlos Nazareth, afirmou que o 6G ainda está em fase de pesquisa, mas o Brasil já quer participar ativamente da definição do novo padrão, previsto para chegar ao público entre 2035 e 2040.
Para Nazareth, o 6G não será apenas uma evolução do 5G; será a “rede das redes”, uma estrutura capaz de integrar redes ópticas, terrestres e satelitais. Em termos práticos, isso envolve a convergência de diferentes meios de comunicação para reduzir a latência.
Ele destaca o trabalho conjunto com universidades de outros países para aumentar as chances de propostas brasileiras serem adotadas em padronizações internacionais, como ITU e 3GPP. “Essa é a única maneira de o Inatel contribuir com o Brasil e, consequentemente, do Brasil contribuir com o mundo na formação do manual padrão”, disse.
Sobre a formação de mão de obra, Nazareth alerta para um déficit histórico; o Inatel tem formado mestres e doutores para atuar no 5G e no 6G, mas o Brasil ainda tem baixa participação de jovens em ciência, tecnologia, engenharia e matemática (6% contra 32% na Ásia).
Ele reforça que a participação brasileira facilita pesquisas com relevância global, citando TV White Space como exemplo de solução para levar conectividade a áreas rurais. O Inatel participa de grupos internacionais da ITU e da 3GPP, buscando levar a visão brasileira às discussões futuras e colocar o Brasil entre os protagonistas na “rede das redes” e em aplicações de baixa latência, como holografia, gêmeos digitais, cirurgias remotas e carros autônomos.
 
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