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Políticas para data centers dividem visões

Image © Telesintese
Painel no Futurecom destacou divergências entre setor público, privado e associações sobre incentivos, soberania digital e custos de energia para data centers.

As políticas nacionais para data centers têm gerado debates acalorados entre governo, setor privado e associações durante o painel Data Centers: a revolução industrial no Brasil, no Futurecom, em São Paulo. O encontro evidenciou tensões sobre o equilíbrio entre incentivos tributários, soberania de dados e o custo de energia para o setor.

Thiago Camargo, vice-presidente da Invest-SP, criticou o ReData, programa instituído por medida provisória do Governo Federal. Ele afirmou que a fórmula não é simples e defendeu que o tema seja tratado de forma mais ampla, incluindo facilitações de desembaraço aduaneiro e transmissão eficiente de energia para o setor.

Ao discutir resultados regionais, Camargo citou o caso de São Paulo para ilustrar a dimensão do regime: entre 2023 e 2026, estima-se que cerca de R$ 500 bilhões tenham passado pelo regime tributário diferenciado, com aproximadamente R$ 110 bilhões destinados a data centers, embora apenas uma empresa tenha mostrado interesse e retorno ao estado.

Entre as críticas, o representante da Invest-SP mencionou Fortaleza, no Ceará, apontando que as ZPEs acabaram subsidiando tecnologia de dados de outros países — por exemplo para o TikTok — movendo o dinheiro público para um fim considerado inadequado pela prática subsidiada.

Na visão empresarial, Marcos Siqueira, da Ascenty, disse que a Medida Provisória do ReData gerou otimismo entre investidores, com promessas de aportes significativos e interesse de clientes internacionais em diálogo com o governo, citando o Chile como exemplo de país que simplificou entraves tributários e atraiu investimentos.

Quanto à soberania de dados, o debate mostrou alinhamentos entre IBGE e Dataprev: Bruno Gonçalves explicou convênios para integração de dados na nuvem soberana, defendendo que dados governamentais sensíveis devem permanecer no país. Marcos Arrais reforçou a necessidade de manter dados sensíveis no território nacional, enfatizando a atuação do governo nesse momento. Em termos de impacto ambiental, a Brasscom aponta que o consumo de água dos data centers tende a ser extremamente baixo — estudo encomendado pela entidade indica que, em 2029, o gasto hídrico deverá representar apenas 0,008% do consumo total.

 

Telesintese

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