Segundo Rodrigo Horvath, gerente regional de vendas do grupo NTSEC, é cada vez mais difícil contratar profissionais de cibersegurança para o setor público. O executivo destaca que o atual modelo de compras públicas precisa ser remodelado para simplificar processos e repensar como as redes operativas — especialmente na indústria — estão protegidas.
Ele reforça que a tarefa envolve a integração entre TI (Tecnologia da Informação) e OT (Tecnologia Operacional). “Qualquer indústria paralisada por um ataque provoca impacto na sociedade; há uma grande dificuldade em encontrar profissionais que entendam redes operativas e cibersegurança. Não existe um modelo único que sirva para todas as situações”, afirma Horvath.
Horvath participou do Encontro Nacional de TIC do Sistema S, realizado em Contagem, Minas Gerais, no dia 10 de outubro, e organizado pela Network Eventos. O evento foi um palco para discutir os desafios de proteção de redes industriais e a carência de especialistas conectando TI e OT.
Dentre as sugestões apresentadas, está a necessidade de adequar a nova lei de licitação à cibersegurança. O executivo do NTSEC diz que a lei trouxe mais agilidade e deu aos entes públicos a possibilidade de decidir além do quesito preço, mas reforça a importância de proteger o security center e o SOC, em vez de apenas adquirir soluções.
“Não basta apenas comprar ferramentas; é essencial pensar na governança, na proteção de centros de operações de segurança e na capacidade de resposta a incidentes para reduzir o tempo de detecção e mitigação”, conclui Horvath. Assista à íntegra da entrevista com o representante do NTSEC para entender as perspectivas apresentadas no encontro.