Especialistas afirmam que a segurança do amanhã não se limita a muros físicos. O ladrão do futuro atua pela porta digital, explorando vulnerabilidades em redes, dispositivos conectados e serviços em nuvem, com IA cada vez mais presente no dia a dia.
A superfície de ataque se amplia com a adoção de novas tecnologias: apps bancários, assistentes virtuais, casas inteligentes e eletrodomésticos conectados formam um ecossistema de conveniência que, se mal protegido, aumenta o risco de invasões.
A criminalidade também evolui. Ladrões, antes dependentes de força física, passam a usar conhecimento, criatividade e dados coletados publicamente. A engenharia social tornou-se uma arma poderosa, capaz de abrir portas que antes pareciam seguras, abrindo espaço para fraudes e invasões mais sofisticadas.
A presença de robôs no cotidiano — aspiradores autônomos, assistentes domésticos, drones e dispositivos conectados — reforça a necessidade de proteção híbrida, que combine barreiras digitais com controles físicos, atualizações constantes e práticas seguras de uso.
Para enfrentar esse cenário, a sociedade precisa agir de forma integrada: alfabetização digital, regulamentação ágil, empresas que adotem defesas mais robustas e o uso inteligente de IA como ferramenta de defesa. Com responsabilidade compartilhada, é possível transformar robôs e IA em aliados na proteção, não em novos vetores de ataque.