A IA generativa ganhou espaço no dia a dia corporativo, com assistentes digitais que ajudam a redigir e-mails, resumir reuniões e até gerar código. A adesão organizacional subiu para 22%, e empresas pioneiras já registram ROI médio acima de 40%. Esse ritmo acelerado, porém, exige atenção para a governança e a cibersegurança.
O grande dilema é equilibrar produtividade e segurança: a conveniência aumenta a eficiência, mas cresce o risco de vazamento de dados, exposição de informações sensíveis e vulnerabilidades a ataques que exploram prompts maliciosos. Pesquisas indicam que cerca de 60% das organizações relatam incidentes relacionados ao uso de IA de mercado.
Entre os riscos mais comuns estão o Vazamento de Dados Confidenciais, o chamado Shadow AI (ferramentas não autorizadas), a Engenharia Social via IA, a Falsa Confiança nas respostas geradas e questões de Compliance com LGPD.
Além de políticas, a cultura de segurança é fundamental. Em vez de apenas bloquear ferramentas, as empresas devem investir em educação digital, ética no uso da IA e programas de conscientização apoiados por RH, Segurança da Informação e liderança. Treinamentos regulatórios, simulações de incidentes e campanhas internas ajudam a transformar colaboradores em uma linha de defesa.
Práticas recomendadas incluem: políticas claras de uso de IA; um AI Use Framework interno; avaliação rigorosa de ferramentas com conformidade; treinamentos de prompts seguros; uso de plataformas corporativas com compliance; e governança com auditoria contínua do uso de IA.
Concluindo, a IA não é apenas uma ferramenta, mas uma parceira digital que redefine como tarefas são executadas. O desafio está em manter a inovação sem perder a responsabilidade. O novo pacto digital envolve governança, segurança sob demanda da IA e capacitação constante. A segurança começa com quem digita o prompt. Siga o Itshow no LinkedIn e acompanhe a newsletter para ficar por dentro das novidades em TI, Telecom e Cibersegurança!