O cenário atual de cibersegurança exige adaptação constante. A IA ofensiva atua como uma força multiplicadora, permitindo ataques com maior velocidade, escala e precisão, evidenciando que o tempo humano já não acompanha o ritmo das máquinas.
Essa tendência é alimentada pela democratização de modelos de linguagem, plataformas de automação autônoma e pela abundância de dados expostos. Relatórios de cyber threat intelligence indicam que os modelos generativos passaram a ser usados para automação de spear phishing altamente personalizado, desenvolvimento de malware polimórfico reescrito a cada execução, reconhecimento autônomo com varredura de superfícies de ataque, exploração contínua com variação de payloads até encontrar um vetor funcional e evasão comportamental, onde o ataque aprende a evitar alertas.
- Automação de spear phishing altamente personalizado.
- Desenvolvimento de malware polimórfico, reescrito a cada execução.
- Reconhecimento autônomo: varredura de superfícies de ataque com agentes autônomos.
- Exploração contínua com variação de payloads até encontrar um vetor funcional.
- Evasão comportamental, com o ataque aprendendo a não disparar alertas.
No conjunto de pesquisas divulgado ao longo de 2025, observa-se ainda que aproximadamente 30% das campanhas analisadas já contêm algum nível de automação inteligente na fase inicial do ataque, especialmente na elaboração do phishing e na exploração de vulnerabilidades.
Em setembro de 2025, pesquisadores da Anthropic revelaram um ataque que utilizou um assistente de codificação na plataforma Claude para planejar e executar invasões em dezenas de organizações, escalando o uso de modelos generativos para agir sem intervenção humana direta e ampliando o volume de ataques.
Para 2026, três frentes estratégicas despontam como essenciais: (1) aumentar a velocidade defensiva com IA aplicada aos controles e operações, (2) melhorar a visibilidade da superfície de ataque com gestão contínua de ameaças e micro-segmentação, e (3) redesenhar a resposta a incidentes com automação de decisões e exercícios regulares de simulação impulsionados por IA. A ideia é reduzir gargalos humanos, elevar a maturidade de resposta e enfrentar o cenário de shadow AI com governança adequada.
A preparação para 2026 requer abandonar a ideia de enfrentar ameaças automatizadas com processos do passado. A organização deve incorporar IA de forma integrada aos controles de proteção, adicionando governança robusta para garantir velocidade, adaptação e resiliência. Siga o Itshow no LinkedIn e assine a nossa News para ficar por dentro das novidades do setor de TI e Cibersegurança.