Com o aumento de transações on-line durante a Black Friday e o período de fim de ano, o número de golpes no e-commerce cresce de forma contundente. Especialistas apontam que 2025 pode registrar um dos maiores picos históricos de fraudes digitais, impulsionadas pela automação, IA generativa para clonagem de identidade e plataformas clandestinas de phishing.
Entre os golpes mais frequentes, destacam-se phishing e páginas falsas de ofertas, clonagem de marca em redes sociais e anúncios pagos, roubo de credenciais (ATO), interceptação de pagamentos com malware, bem como falsas notificações de envio e suporte ao cliente.
A evolução em 2025 privilegia escala e precisão: kits de phishing vendidos na dark web com IA que personaliza mensagens, além de ferramentas que emulam vozes e rostos, permitindo golpes híbridos que combinam engenharia social e deepfakes.
Para mitigar riscos, as equipes de TI devem reforçar a proteção de APIs, revisar fluxos de pagamento, adotar controles antifraude baseados em comportamento e exigir autenticação multifator em áreas críticas, incluindo contas administrativas e integrações com logística.
Outras ações incluem monitorar domínios parecidos, campanhas falsas com o uso do nome da marca e anúncios suspeitos em redes sociais; realizar testes de carga, simulações de ataque e reforçar antifraude em tempo real com machine learning para detectar padrões anômalos.
Já a colaboração entre varejo, bancos e plataformas de pagamento é essencial para validação de transações e bloqueio preventivo de atividades suspeitas. Compartilhar indicadores de fraude com associações do setor fortalece a prevenção, principalmente nos picos da Black Friday e do Natal.
Para consumidores, a recomendação é reconhecer domínios oficiais, confirmar promoções apenas por canais oficiais e desconfiar de ofertas extremamente rápidas que exigem ações imediatas.