Para transformar a interação com o cliente, a Ford planeja sustentar a personalização da jornada por meio do uso intensivo de dados e de tecnologias presentes nos veículos conectados. O objetivo é criar uma relação de proximidade com cada usuário, indo além de abordagens genéricas de marketing.
Durante o evento, o diretor de marketing da Ford, Marcel Bueno, lembrou que, ao contrário de um marketplace que fala com o cliente com frequência diária, a realidade no ponto de venda automotivo é distinta: o contato pode ocorrer apenas após o consumidor ter percorrido, por exemplo, 10 mil quilômetros. “A personalização é fundamental”, afirmou.
Um exemplo prático citado é a utilização de notificações enviadas ao celular. Se o dia está muito quente, um push pode sugerir ao motorista ligar o ar-condicionado remotamente antes de entrar no carro, criando uma interação direta, útil e personalizada.
Bueno também enfatizou que os dados são o alicerce para entender necessidades e prioridades de cada cliente, permitindo falar com ele de forma individualizada e com foco na marca Ford. A hiperpersonalização acompanha o processo desde a prospeção de leads até a conversão da venda, reconhecendo que maior frequência facilita personalizações mais precisas.
O carro conectado aparece como ferramenta de contato: a marca pode enviar notificações com alertas e informações relevantes sobre os veículos. Olhando para o futuro, a Ford convoca marcas a adotarem a hiperpersonalização integrada a uma trajetória personalizada, diferenciando o produto e fortalecendo a relação com o cliente no dia a dia.
Essa visão aponta para uma indústria automotiva onde os carros serão cada vez mais conectados, e a personalização de marketing dependerá de uma jornada orientada por dados para atender às necessidades específicas de cada consumidor.