A decisão foi proferida pela juíza Simone Gastesi Chevrand, titular da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital, neste sexta-feira, 19/12, e marca o reconhecimento da inviabilidade financeira da Serede durante o processo de recuperação judicial.
A falência decorreu do pedido apresentado pela gestora e administradora judicial da subsidiária, Tatiana Binato, que requereu a convolação da recuperação judicial em falência, em função da deterioração contínua do cenário patrimonial e agravamento da pressão por liquidez. O passivo da empresa está estimado em R$ 800 milhões e a Serede emprega 4.759 pessoas, das quais 1.741 estão ociosas, aguardando demissão.
A Justiça também decidiu suspender, por 60 dias, obrigações extraconcursais vencidas e vincendas; determinar a rescisão automática dos contratos vigentes; autorizar o início imediato dos bens da companhia e permitir a celebração de rescisões de contratos de trabalho, em acordo com os sindicatos, mantendo Tatiana Binato como administradora judicial.
Quanto à Tahto, subsidiária da Oi no segmento de call center, a recuperação judicial continua mantida e não foi afetada pela convolação.