A China intensificou o desenvolvimento de tecnologias militares baseadas em inteligência artificial, incluindo cães-robôs armados e enxames de drones autônomos, numa estratégia para reduzir a vantagem tecnológica dos EUA no campo bélico.
O programa, coordenado pelo Exército de Libertação Popular desde 2024, tem como objetivo modernizar as forças ao incorporar IA no reconhecimento de alvos, na tomada de decisões autônoma e em operações coordenadas, buscando maior eficiência e velocidade de resposta.
Além dos robôs terrestres, dezenas de patentes e contratos indicam a adoção de enxames de drones com IA que operam com mínima intervenção humana, utilizando sensores de alta precisão para reconhecimento e rastreamento de alvos.
O país também aposta na soberania algorítmica ao privilegiar chips nacionais e substituição de componentes estrangeiros, com empresas como Landship Information Technology integrando satélites, radares e aeronaves controladas por IA.
Especialistas destacam que a corrida China-EUA redefine o poder militar global. Enquanto Washington planeja ampliar a frota de drones autônomos até 2025, Pequim reforça o controle humano sobre armas letais, sinalizando um ponto de inflexão na governança e ética da IA bélica.