O Ericsson Mobility Report (EMR) aponta que o 5G deve ultrapassar 2,9 bilhões de usuários até o final de 2025, correspondendo a aproximadamente um terço de todas as assinaturas móveis no mundo. A expectativa é que o 5G ganhe cerca de 600 milhões de usuários em 2025.
O EMR também estima que o tráfego de dados móveis gerado pelas redes 5G alcance 43% em 2025, contra 34% em 2024. Esse share seria ainda maior em 2031, quando o Ericsson projeta 83% do tráfego móvel total a partir do 5G.
Segundo o estudo, o total de assinaturas 5G pode chegar a 6,4 bilhões até 2031, representando cerca de dois terços do total de acessos móveis. Desse total, a Ericsson indica que 4,1 bilhões (65%) devem operar em redes 5G standalone (SA).
Sobre network slicing, o relatório aponta que mais de 90 operadoras já lançaram redes 5G SA em grande escala ou de forma seletiva, um ganho de pelo menos 30 operadoras em relação a 2024. O EMR registra 118 casos de uso de network slicing, promovidos por 56 operadoras; 65 casos avançaram para serviços comerciais, ofertados por 33 operadoras, com um terço das ofertas lançadas em 2025.
Em paralelo, o estudo aponta que a FWA deve alcançar 1,4 bilhão de conexões até 2031, com 90% dessas ligações baseadas em 5G. Hoje existem 159 operadoras oferecendo FWA, correspondendo a 65% do mercado, com tarifas baseadas em velocidade crescendo de 43% para 54% desde 2024.
Quanto ao 6G, o Mobility Report sugere que a sexta geração móvel chegue com 180 milhões de usuários até 2031, ainda sem incluir dispositivos de IoT habilitados por IA. A entrada deve ocorrer primeiro em EUA, Japão, Coreia do Sul, China, Índia e alguns países do Conselho de Cooperação do Golfo; na Europa o lançamento ocorre aproximadamente um ano depois, e não há previsão de ativação no Brasil ou na América Latina.