A Telebras divulgou resultados do terceiro trimestre, registrando um prejuízo líquido de R$ 25,61 milhões, uma redução de 59,1% em relação ao mesmo período de 2024, quando o rombo foi de R$ 62,6 milhões.
Contribuíram para a melhoria, segundo a estatal, o aumento das receitas, o crescimento de subvenções orçamentárias e de rendimentos de aplicações, além de menor custo com depreciação e melhor controle de despesas.
O EBITDA ajustado atingiu R$ 27,1 milhões, avanjo de 31% frente ao 3T de 2024, com a margem de 25,5% (+5,7 p.p.). As subvenções orçamentárias somaram R$ 43,71 milhões entre julho e setembro, alta de 40,3%, com os recursos do governo destinados ao gasto com pessoal e custos operacionais.
A receita líquida ficou em R$ 106,14 milhões, alta de 1,7% na comparação anual, puxada por serviços de valor agregado (+27,8%), aluguéis (+5,5%) e banda larga (+1,1%).
No diagnóstico de endividamento, a Telebras manteve dívida líquida negativa no total de R$ 339 milhões, embora o saldo seja 41,4% superior ao fim de 2024. O capex do trimestre foi de R$ 21 milhões, com alta de 66,7% frente ao 3T de 2024; nos primeiros nove meses, os investimentos caíram 20,2% devido às restrições orçamentárias do governo.