A Nova Oi reportou um segundo trimestre de 2025 com receita total de R$ 684 milhões, sendo as subsidiárias Serede, Tahto e Oi Services as únicas a registrarem crescimento frente ao 1º trimestre de 2025. Ao comparar com o mesmo trimestre de 2024, houve recuo de 17,7% no faturamento, apesar do avanço de 8,4% ante o 2º tri de 2024.
No conjunto, as subsidiárias nacionais responderam por R$ 267 milhões, o que representa 39% do faturamento total. Na comparação com o 1º tri de 2025, as três unidades apresentaram um incremento de R$ 101 milhões em receitas, (+61%), e na base anual houve alta de R$ 107 milhões (+66,8%).
A Oi ressaltou que as subsidiárias vêm desempenhando um papel estratégico, com potencial de crescimento e contribuição para a diversificação das receitas da Nova Oi. Enquanto isso, a Oi Soluções e as operações legadas e de atacado registraram quedas no segundo trimestre.
A Oi Soluções faturou R$ 342 milhões no 2º trimestre, queda de 23,7% em relação ao 2º tri de 2024 e de 7,6% ante o 1º tri de 2025. No mix de receitas, o segmento TIC representou 33,9% do total, frente a 28,9% há um ano, ainda atrás da telecom (57,6%). A divisão está em transformação, migrando de foco em cobre e voz fixa para um portfólio B2B Tech, incluindo redes gerenciadas, cibersegurança, nuvem, IA, IoT, UC&C, big data e banda larga fibra.
Entre as divisões que compõem a Nova Oi, o legado (telefonia fixa) e o atacado somaram R$ 74 milhões no 2º trimestre, retração de 66,5% ante o 2º tri de 2024 e de 21,1% ante o trimestre de abertura de 2025. A migração para o regime de autorização foi apontada como passo importante para a sustentabilidade financeira, com a queda de receita de legado mais que compensada pela redução de custos.
Segundo o balanço, os custos e despesas operacionais somaram R$ 782 milhões no 2º trimestre, uma redução de 64,6% frente ao ano anterior. A companhia destacou que, desde 2024, a migração de clientes para soluções digitais e a desmobilização de redes de cobre geraram economia de cerca de R$ 1,4 bilhão. “Seguimos com foco absoluto em disciplina financeira e controle de gastos”, resumiu Rodrigo Aguiar, CFO da Oi.