A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concluiu a fiscalização técnica de um escâner corporal em Sandbox Regulatório em operação experimental no Aeroporto Internacional de Brasília. O equipamento atuou em uma faixa de frequências ainda não liberada (71-76 GHz) de forma controlada e sem interferir nos serviços de telecomunicações.
O projeto-piloto, iniciado em maio de 2025, ocorre no âmbito do Ambiente Regulatório Experimental (Sandbox Regulatório) e foi acompanhado pela Superintendência de Fiscalização (SFI) e pela Unidade Operacional do Distrito Federal (UO001).
Segundo o conselheiro Alexandre Freire, relator da proposta, a experiência reforça o papel do Sandbox como instrumento para fomentar inovação com segurança. “O Ambiente Regulatório Experimental é uma ferramenta estratégica para a Anatel. Nossa missão não é apenas regular o que já existe, mas abrir caminhos para o futuro.”
A equipe de fiscalização utilizou analisadores de espectro e antenas direcionais para verificar a emissão do equipamento. Os testes não identificaram sinais de interferência, validando a segurança técnica do modelo dentro do ambiente controlado.
Gesiléa Teles, superintendente de Fiscalização da Anatel, destacou a importância do acompanhamento, afirmando que o resultado no Aeroporto de Brasília é positivo e corrobora o sucesso do ambiente regulatório.
Conclui-se no relatório final que o escâner opera entre 69,21 GHz e 76 GHz, com funcionamento contínuo desde maio sem registros de interferência. O Sandbox Regulatório permite que empresas testem inovações em condições reais, sob monitoramento direto, antes de uma regulamentação definitiva.