A segunda fase, iniciada após a conclusão da Fase 1 de viabilidade em 2024, centra-se no desenvolvimento de hardware, na integração do sistema e em experiências terrestres, incluindo a instalação de três estações-base 5G em Portugal.
O objetivo é criar um terminal 5G bidirecional de nanossatélite para operar em órbita baixa (LEO) a 500 km de altitude, usando Software Defined Radio (SDR) e software de código aberto, executando no chip AMD RFSoC para reduzir a complexidade de hardware.
Com a Fase 2 em curso, a companhia planeja provas com hardware, integração de componentes e testes terrestres, avançando rumo à Fase 3 de validação orbital prevista para 2027.
A tecnologia adotará os padrões 3GPP para Redes Não Terrestres (NTN), permitindo comunicação contínua, handover e roaming entre o espaço e a Terra, além de reduzir a necessidade de infraestrutura terrestre.
Ao combinar redes móveis e satélites, o projeto pode abrir oportunidades para setores como agricultura, indústria, segurança e comunicações de emergência, colocando Portugal na vanguarda das comunicações espaciais.