A CTO da Ericsson para o Cone Sul, Andrea Faustino, afirma que a rede do futuro será transparente para o usuário, de modo que não será necessário entender qual infraestrutura está atendendo à demanda de cada serviço.
Um dos focos atuais das operadoras é avançar na orquestração dos slicings, os fatiamentos de rede. Ainda que a infraestrutura seja única, o fatiamento permite diferenciar a experiência do usuário.
Faustino ressalta que a rede que está sendo construída tende a ficar mais simples por meio da programabilidade, o que deverá conferir maior eficiência às aplicações.
No que diz respeito aos planos oferecidos aos clientes, a CTO destaca que não serão baseados apenas em velocidade. Características como qualidade de serviço, a inteligência de rede e a orquestração passam a influenciar a escolha do consumidor, ajudando a fidelizá-lo.
Na prática, as operadoras estão mapeando como rentabilizar os recursos presentes nas camadas de conectividade e orquestração. “É hora de transformar a rede em uma plataforma programável. Está vindo a segunda onda de monetização das redes”, afirma Faustino. Assista à entrevista para entender como a Ericsson vê esse cenário.