A OpenAI atingiu uma avaliação estimada em US$ 500 bilhões após uma venda secundária de ações que movimentou bilhões e reposicionou a empresa no topo do ranking das startups mais valiosas. A operação envolveu a negociação de ações já existentes, sem emissão primária, mantendo estável o controle acionário imediato.
O leilão reuniu gestoras de crescimento, fundos institucionais e agências de investimento com foco em tecnologia, sinalizando uma estratégia de liquidez para funcionários e investidores originários, ao mesmo tempo em que alimenta a leitura do apetite do mercado por ativos ligados a grandes modelos de linguagem.
Para sustentar o crescimento, a OpenAI ampliou acordos de infraestrutura com nuvem, semicondutores e memória, buscando escalabilidade de treinamento e inferência, e garantindo previsibilidade de suprimentos num cenário de demanda por chips de alto desempenho.
A avaliação recorde coincide com uma corrida por talentos na indústria, com empresas como Meta e Google aumentando investimentos em IA, dados e ferramentas de desenvolvimento, o que influencia salários, P&D e cadência de inovações.
Os próximos passos dizem respeito a monetizar a trajetória de IA por meio de contratos corporativos, licenciamento de modelos e expansão de serviços, além de navegar um cenário regulatório cada vez mais complexo em várias jurisdições. Do lado dos clientes, espera-se maior catálogo de APIs, maior foco em conformidade e segurança, e acordos de serviço com margens estáveis.