O Prêmio Nobel de Economia de 2025 sinaliza que o crescimento nasce da habilidade de substituir o velho pelo novo, desde que haja equilíbrio entre ousadia e direção estratégica.
Economistas Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt — premiados por seus estudos sobre o papel da inovação no crescimento — mostram que o progresso raramente é uma linha reta, mas um ciclo de criação e destruição, conhecido como destruição criativa.
Essa lógica implica que inovar exige desapego: encerrar produtos, redesenhar processos e abandonar certezas que já cumpriram seu papel. O erro, quando reconhecido, pode ser parte legítima do caminho para a frente.
Por outro lado, errar sem rumo é perigoso: sem propósito, avanços podem se tornar desperdício ou desgaste de confiança. A chave é alinhar a coragem de testar com a disciplina de sustentar o que funciona.
Para líderes de tecnologia, negócios e políticas públicas, a lição é clara: inovar não é apenas romper, mas escolher com sabedoria o que romper, mantendo o curso em direção ao crescimento sustentável.