A Neoenergia Brasília rebateu as acusações feitas pela Associação de Provedores de Internet do DF (ASPRO) de que cortes de cabos teriam deixado milhares de usuários sem conexão, dizendo que atua com respaldo legal e técnico para manter a rede elétrica segura.
Segundo a distribuidora, desde a cassação da liminar que impedia o trabalho de ordenamento, foram retirados mais de 3 toneladas de cabos clandestinos instalados em postes da capital, em um intervalo de 30 dias.
A ASPRO enviou um ofício ao governo do Distrito Federal alegando descumprimento de acordo firmado em abril e acusando a Neoenergia de cobrar tarifas acima do valor de referência fixado pela Resolução Conjunta Aneel/Anatel nº 4/2014, de R$ 5,23 por ponto de fixação.
A Neoenergia informou que o protocolo de ordenamento segue estritamente a resolução da Aneel e que a legalidade de suas ações já foi reconhecida em diversas decisões judiciais, acrescentando que cabos instalados fora dos padrões técnicos estão sendo retirados por motivos de segurança pública.
A companhia também destacou que “a atuação irregular dessas operadoras representa ameaça à segurança pública, promove concorrência desleal e é incentivada pela ASPRO”, citando que, desde a queda da liminar, mais de três toneladas de cabos clandestinos foram removidas e que centenas de operadoras atuam de forma ilegal, segundo notificações realizadas em julho para regularização.