Maputo, 22 a 23 de setembro de 2025, assistiu à cerimônia de lançamento da Carta de Maputo pelo 3º Fórum Lusófono da Governação da Internet, reunindo organizadores, membros do secretariado e representantes de comunidades lusófonas em formato híbrido.
O texto reafirma a importância da diversidade linguística e do multilinguismo, destacando o português como língua parceira do multilinguismo, em linha com a CMSI e as cartas anteriores de São Paulo (2023) e Di Praia (2024).
A inclusão digital é enfatizada como condição para autonomia, desenvolvimento e cidadania, com atenção à criação de tecnologias digitais em Língua Portuguesa e à perspectiva da inteligência artificial que respeita a diversidade linguística.
Os participantes convidam governos, sociedade civil, comunidades técnicas, pesquisadores e empresas a debaterem propostas de regulação sobre plataformas, IA, cibersegurança e proteção de dados, visando cooperação ética, transparência e regulação democrática.
A carta também destaca a identidade digital como direito, a necessidade de literacia digital em língua portuguesa e reforça a importância de uma governança multissetorial para um ecossistema lusófono mais resiliente. O documento encerra com agradecimentos à organização moçambicana e projeções para 2026 em Angola, em pleno marco dos 50 anos de independência de Moçambique.