A Futurecom 2025, na 30ª edição, aconteceu em São Paulo entre 30 de setembro e 2 de outubro, reunindo milhares de visitantes, marcas expositoras e palestrantes para discutir o futuro digital do Brasil e do mundo.
Entre os temas mais relevantes, a feira destacou a expansão da infraestrutura de conectividade e a inclusão digital, com políticas públicas que visam levar fibra, 5G, IoT e inteligência artificial a todas as regiões, inclusive áreas rurais, reforçando que a conectividade é infraestrutura de cidadania.
A conferência também abordou a IA Generativa e ecossistemas digitais, apresentando números como o mercado global de software de IA generativa, estimado em US$ 123 bilhões até 2030, e discutindo a necessidade de regulação ética. O PBIA foi apresentado como plano federal com foco em infraestrutura, capacitação, inovação empresarial, serviços públicos e regulação, com meta de um Marco Legal da IA até 2027.
No campo da tecnologia, houve monetização do 5G e visão para o 6G, com demonstrações de network slicing em redes públicas 5G conectando dispositivos de VR e até robôs autônomos, sinalizando novos modelos de negócio para setores como entretenimento, manufatura e emergências. Painéis históricos projetaram 6G e redes terra-satélite, para uma conectividade mais integrada em 2055.
Aspectos de sustentabilidade também tiveram peso, com debates sobre Data Centers eficientes, energia limpa, ESG e a parceria com DCW para trazer tendências internacionais ao Brasil. A saúde digital ganhou espaço com conceitos como Saúde 5.0, conectando IA, 5G e wearables para diagnósticos, monitoramento e tratamentos personalizados, desde que haja conectividade de qualidade em todas as regiões. A IoT foi apresentada como espinha dorsal das cidades e indústrias do futuro, com aplicações em cidades inteligentes, agricultura de precisão e gestão de recursos.
O ecossistema de inovação foi reforçado por meio de startups, parcerias público-privadas e um marco regulatório que incentiva a cooperação entre governo, empresas e academia. O evento fechou com olhares para o futuro da conectividade em 2055, enfatizando inclusão digital, ética e governança, para que o progresso tecnológico beneficie a sociedade como um todo, e com um convite para acompanhar as novidades do setor.