No Itshow, APC by Schneider Electric e GP Cabling debateram o papel do Edge Computing na eficiência energética e na confiabilidade das infraestruturas de TI, em preparação para o IT Summit 2025, que reunirá centenas de executivos em São Paulo.
A nova fronteira do processamento de dados
Especialistas ressaltaram que o data center de Edge é uma infraestrutura situada próximo de onde os dados são gerados, permitindo processamento mais rápido e confiável. Segundo Guilherme Guedes, o Edge reduz a latência e viabiliza respostas em tempo real para operações críticas.
Como exemplo prático, Luis Cuevas citou o caso de um veículo autônomo, no qual a velocidade de processamento local é essencial para a segurança. “A latência na nuvem seria fatal; o processamento precisa ocorrer onde a informação é gerada”, afirmou.
Da digitalização à vantagem competitiva
A expansão do Edge é impulsionada pela digitalização dos negócios. Guedes destacou que onde quer que se olhe, dados estão presentes, com aplicações que vão desde totens de autoatendimento até sensores industriais conectados. Para Cuevas, o Edge já é uma necessidade estratégica para manter a competitividade.
Eficiência energética e sustentabilidade no centro da estratégia
O episódio também abordou sustentabilidade. Guilherme Guedes apontou o compromisso da Schneider Electric com eficiência e rastreabilidade ambiental ao longo do ciclo de vida dos produtos. Cuevas reforçou a ideia de medir a pegada de carbono atual e traçar planos para reduzi-la, empoderando clientes e parceiros para fazer mais com menos impacto.
Confiabilidade e segurança como pilares do Edge Computing
Além da performance, a confiabilidade foi tema recorrente. Cuevas explicou que a gestão remota e o monitoramento por software são fundamentais para operações 24×7, especialmente em locais remotos, com SLAs que asseguram continuidade e segurança. Guedes acrescentou que o Edge, ao descentralizar o processamento, pode reduzir a exposição a ataques a grandes data centers; sensores e controles fortalecem a segurança física e digital.
Modularidade, ROI e futuro híbrido
Sobre o investimento, Cuevas afirmou que Edge é um investimento que retorna por meio de produtividade, redução de riscos e continuidade operacional. A modularidade permite expansão gradual, reduzindo impacto no CAPEX e assegurando escalabilidade conforme o negócio cresce.
O futuro híbrido da infraestrutura de TI
Encerrando o episódio, os executivos ressaltaram que o caminho é híbrido: nem tudo deve ficar na Edge nem tudo na nuvem. Para Guedes, o Edge será a engrenagem que impulsiona a transformação digital, com a digitalização servindo como motor. Siga o Itshow no LinkedIn e assine a News para acompanhar as novidades do setor.