Em uma iniciativa inédita, Claro, TIM e Vivo se unem para levar conectividade à Ilha do Combú, em Belém/PA. O projeto envolve uma torre de telefonia móvel compartilhada construída pela IHS Brasil, parte do grupo IHS Towers, cuja inauguração está prevista para esta sexta-feira, 3, um mês antes da COP 30. A ilha é a quarta maior de Belém e abriga cerca de 600 famílias ribeirinhas dedicadas à pesca, extrativismo e turismo.
A infraestrutura, com 60 metros de base reduzida, foi preparada para acomodar as três operadoras, reduzindo a necessidade de gabinetes externos e minimizando o impacto ambiental. A torre foi integrada a um esforço conjunto que inclui o Governo do Pará, visando ampliar a cobertura de 4G e 5G para moradores e visitantes e fomentar educação, saúde e empreendedorismo local.
Historicamente, a Ilha do Combú enfrentou décadas sem conectividade de qualidade. A logística de instalação, em ambiente de transporte apenas fluvial, aliada a restrições ambientais para preservar a biodiversidade e a dificuldade de erguer estruturas em solos alagadiços, dificultaram projetos anteriores. O novo site representa uma solução de infraestrutura compartilhada que reduz redundâncias e impactos visuais.
Rosa Bastos, Diretora da Claro para a regional Norte, destacou: “A presença da Claro na nova torre permitirá uma cobertura ampliada e uma melhor experiência de serviço para moradores e visitantes. O compartilhamento de infraestrutura é, no contexto da COP 30, a melhor forma de entregar conectividade de qualidade e deixar um legado para a região.”
Marco Di Costanzo, CTO da TIM Brasil, reforçou: “A TIM, líder em 4G/5G, atua pela inclusão digital em todo o país. O compartilhamento de infraestrutura, como no caso da Ilha do Combú, não só otimiza recursos como beneficia a comunidade ribeirinha, elevando a qualidade de serviço e estimulando a economia local.”
Elmo Matos, Diretor de Core e Móvel da Vivo, comentou: “Levar conectividade à Ilha do Combú amplia o direito de estar conectado e fortalece serviços digitais essenciais, apoiando a COP 30 e o legado para Belém.”
Rafael Podestá, CRO da IHS Latam, ressaltou: “Esta é uma solução de infraestrutura compartilhada sem precedentes na Ilha do Combú, que esperamos replicar em outras regiões da Amazônia.”
Legado: a COP 30 deve reunir mais de 40 mil visitantes entre delegações, imprensa e sociedade civil. A conectividade na Ilha do Combú é destacada como um dos legados esperados para a região.