A Brisanet registrou lucro líquido de R$ 38,4 milhões no terceiro trimestre, impulsionado por um salto de 119% frente ao mesmo período de 2024.
O Ebitda ajustado atingiu R$ 192,9 milhões, alta de 28,6% ano a ano, e a margem Ebitda ajustado subiu para 44,5%.
Segundo a Brisanet, os resultados decorrem do aumento das receitas em ritmo superior ao dos custos e despesas, com o desempenho impulsionado pelas operações de fibra e pela expansão da base de clientes móveis.
Na comparação de receitas, a empresa informou que a receita líquida cresceu 19% no trimestre, para R$ 433,6 milhões, com a banda larga registrando 8,1% de crescimento e 22% no segmento corporativo (B2B).
A Brisanet adicionou mais de 22 mil clientes de Internet fixa no trimestre, fechando setembro com 1,53 milhão de acessos; em outubro, a base chegou a 1,54 milhão, mantendo-a como a maior base de banda larga entre provedores de pequeno porte.
No segmento de telefonia móvel, as receitas somaram R$ 49,3 milhões no trimestre, representando avanço de 46,2% frente ao trimestre anterior, com a carteira de clientes de 4G/5G chegando a 700,7 mil até setembro e mais de 61 mil novas adesões em outubro. A cobertura alcança 296 cidades e cerca de 14,3 milhões de habitantes.
No balanço, a Brisanet informou que encerrou setembro com dívida bruta de R$ 2 bilhões, caixa e aplicações de R$ 336 milhões e dívida líquida de R$ 1,64 bilhão, equivalente a 2,18 vezes o Ebitda, desconto em relação ao segundo trimestre. Entre janeiro e setembro, o capex somou R$ 605 milhões, o que representa 48,9% da receita líquida.
Para os próximos períodos, a operadora mantém a expectativa de estabilidade das margens, destacando a melhoria de eficiência operacional e a diluição de custos fixos, com foco na expansão de fibra FTTH e da rede móvel.