Redes privativas locais têm sido erguidas através de acordos entre ISPs, MVNOs e integradores, permitindo cobrir setores industriais, rurais e eventos com demandas específicas.
Durante o painel “Redes Privativas na Indústria: Automação, Segurança e Produtividade”, realizado no evento IoT, MVNOs e Redes Privativas, executivos destacaram que o Brasil adota soluções próprias para lidar com a escala continental e a cobertura desigual.
As soluções no país passam pela combinação de espectro dedicado, infraestrutura compartilhada, MVNOs com core próprio, ISPs regionais e abordagens híbridas, que se ajustam à realidade de cada operação, desde indústrias até comunidades.
Executivos ressaltaram pontos-chave: Derlaine Castanho, CBO da Telebit, citou a liberdade para arquiteturas híbridas como diferencial, com a opção de usar espectro e ter uma operadora como backup. Atila Leão Flores Xavier, CTIO da Surf Telecom, destacou a necessidade de redundância e alertou para o risco de confundir demanda por rede privada com a simples ausência de conectividade pública. Cristiano Alves, diretor comercial da TIP Brasil, reforçou que a atuação via ISPs é uma tendência de implementação.
Ao fim do debate, a conclusão foi unânime: as redes privativas no Brasil nascem da cooperação entre MVNOs, ISPs, integradores, consultorias e usuários finais, garantindo ganhos para todos os elos do ecossistema.