Durante a teleconferência de resultados do terceiro trimestre de 2025, o CEO da América Móvil (AMX)., Daniel Hajj, confirmou que o grupo está avaliando novas oportunidades de fusões e aquisições na América Latina, com foco em Chile e Brasil, sem compromissos firmes até o momento.
No Chile, ele informou que há uma avaliação de um lance conjunto com a Entel para adquirir ativos e operações da Telefónica. O processo está em estágio inicial e pode levar tempo; o movimento faz parte de um cenário mais amplo de consolidação no setor de telecomunicações regional.
No Chile, a Claro já destacou que a operação dobrou o EBITDA nos últimos anos após a aquisição total da antiga joint venture com a Liberty e a modernização integral da rede 5G.
No Brasil, Hajj destacou que a subsidiária está avaliando a Desktop, mas não há compromisso vinculante até o momento. A empresa permanece aberta a oportunidades que complementem a infraestrutura existente, sobretudo em conectividade e redes de fibra óptica.
O Brasil é o principal mercado da AMX fora do México, respondendo por aproximadamente 17% da receita consolidada, com ganhos contínuos em cobertura, base de clientes e qualidade de rede nos últimos trimestres. O ARPU pré-pago avançou 7,3%, aliado à migração de clientes para o pós-pago, que gerou 1,5 milhão de novas adições no trimestre, impulsionado por investimentos em 5G e expansão da presença no país. A Claro Brasil encerrou o 3T25 com EBITDA de R$ 5,93 bilhões e margem de 45,4%, a mais alta já registrada.