A ABINC afirma que a expansão da conectividade, impulsionada pelo 5G, é a base da nova economia de dados no Brasil. O programa Nova Indústria Brasil propõe investir 3,6 trilhões de reais para revitalizar o parque fabril, com aporte privado estimado em 2,4 trilhões e setor público respondendo por 1,2 trilhão.
A iniciativa é resultado de uma parceria entre MDIC e MCTI com o setor produtivo. “Não é uma política desconectada do mercado. É a indústria brasileira investindo mais para modernizar seu parque e usar as novas redes para interoperabilidade de dados entre países e rastreamento de cadeias”, afirma André Guedes, presidente da ABINC.
Guedes aponta que as soluções futuras combinarão padrões abertos de provedores como Red Hat e SUSE com padrões proprietários onde a segurança exigir. Segundo ele, cada vertical terá aplicações distintas de IoT, todas alimentadas pela nova economia de dados impulsionada pelo 5G.
“Estamos diante de uma oportunidade que deve ser aproveitada com planejamento adequado do ecossistema público e privado”, concluiu Guedes. A visão da ABINC é de que o 5G vai acelerar a interoperabilidade de dados em cenários multilaterais e melhorar o rastreamento das cadeias de valor nacionais.