O fornecedor estratégico de TI deixou de ser apenas prestador de serviços e passou a figura central na transformação digital das empresas, segundo a cobertura sobre a Jornada CIO. Executivos de destaque apontam que o objetivo é gerar resultados mensuráveis, inovação e menor exposição a riscos ao longo de ecossistemas de parceiros.
Para Renato Maio, Bianca Pascual, Tiago Bona e Fernando Bortolini, o modelo precisa deixar o eixo transacional para trás, migrando para uma colaboração estratégica em que o fornecedor atua como extensão do time interno, participando do planejamento e da execução com foco em valor de negócio.
Além de tecnologia, o diferencial reside na compreensão do negócio. Bianca Pascual destaca a importância de entender o cotidiano da organização, regulatório e cultura, para que as soluções se traduzam em valor real para usuários e clientes.
Adoção é a métrica-chave: muitos projetos falham pela baixa adesão, não pela qualidade técnica. Fernando Bortolini alerta para o passar do deployment para o engajamento, medindo uso, satisfação e impacto no negócio para justificar o ROI.
KPIs e OKRs precisam caminhar juntos: Tiago Bona ressalta que a tecnologia deve gerar resultados conectados aos objetivos estratégicos, com contratos orientados a metas claras para reduzir ruídos e alinhar responsabilidades entre cliente e fornecedor.
No futuro, o CIO passa a ser orquestrador de ecossistemas, equilibrando parcerias de nicho, integradores e players globais. O fornecedor ideal é proativo, orientado a valor, e capaz de evoluir junto com o cliente, sempre buscando colaboração, confiança e propósito compartilhado.