O Ministério das Comunicações (MCom) e a EACE (Entidade Administradora da Conectividade de Escolas) anunciaram hoje um investimento de 1,3 bilhão de reais para conectar 16,3 mil escolas públicas em áreas de difícil acesso, contemplando todas as regiões do país. A iniciativa tem foco em comunidades historicamente menos atendidas, buscando reduzir desigualdades no acesso à educação digital.
A ação prevê a interligação das unidades de ensino por meio de fibra óptica, com soluções complementares, como sistemas via satélite, para manter velocidade e estabilidade de conexão mesmo em locais remotos. O projeto integra a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (Enec), com a meta de levar internet de alta velocidade a 138 mil escolas públicas até o fim de 2026.
O ministro Frederico de Siqueira Filho destacou que a medida representa um passo essencial para reduzir disparidades e preparar o país para o futuro, afirmando que abrir portas do conhecimento para milhões de estudantes é uma política pública transformadora, especialmente onde o acesso à tecnologia ainda é um desafio.
Flávio Santos, diretor-geral da Eace, afirmou que já está em curso o processo de contratação de novos fornecedores para conectar mais de 16 mil escolas, reforçando o compromisso de não deixar nenhuma unidade para trás, mesmo nas zonas rurais, indígenas, quilombolas e periféricas.
No contexto do programa Escolas Conectadas, o investimento total chega a 8,8 bilhões de reais, com 6,5 bilhões do MCom e 2,3 bilhões do Ministério da Educação (MEC). A expansão é vista como uma vitrine das ações governamentais para 2026, fortalecendo a conectividade em toda a educação pública brasileira.