Durante o SAS Innovate on Tour 2025, em São Paulo, Bryan Harris, vice-presidente-executivo e diretor de tecnologia do SAS, destacou a evolução da IA generativa para IA agêntica, gêmeos digitais e IA quântica.
Ele observou que a IA generativa continua dominando as manchetes e é eficiente para gerar texto, mas tem limitações para decisões de negócio, o que leva executivos a buscar tecnologias adicionais para melhorar decisões e criar vantagens competitivas.
Harris comentou que a orquestração entre machine learning, grandes modelos de linguagem e APIs é necessária para entregar respostas justas e bem governadas, o que embasa a transição para IA agêntica centrada no ser humano. Ele também mencionou que gêmeos digitais evoluíram com funcionalidades gráficas e citou a parceria com a Epic Games para tornar esses gêmeos mais realistas baseados em dados reais, úteis para manufatura e medicina.
O executivo afirmou que a próxima fronteira é a IA quântica, capaz de aumentar exponencialmente o poder de processamento. A SAS já está explorando usos práticos com computação quântica, desenvolvendo software para trabalhar com múltiplos provedores quânticos e criando gêmeos digitais para treinamento de modelos de IA e melhoria da segurança ocupacional.
Harris ressaltou a necessidade de medir ROI ao escolher tecnologias, destacou que a IA quântica pode acelerar problemas de otimização onde não há atalhos, e comentou sobre o estágio de adoção de IA agêntica, o papel da orquestração e o impacto dos gêmeos digitais em setores como manufatura.